terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Escola Municipal Dom Helvécio comemora o Dia da Consciência Negra

A educação municipal valoriza a história. Valoriza a história do nosso amado e imenso Brasil. Valoriza a história de um lider: Zumbi dos Palmares.
Para celebrar o Dia da Consciência Negra -20 de novembro, a Escola Municipal Dom Helvécio realizou uma grande e merecida homenagem aos homens e mulheres negros que com esforço e trabalho ajudaram a construir um país chamado Brasil.
Devido ao momento histórico e sublime, foram desenvolvidas diversas atividades em prol do respeito e da valorização da Cultura Negra. Sendo elas: palestras, danças, peças teatrais, desfile para a escolha do garoto e garota afro, dentre outras.
O evento tem por objetivo preservar a memória do nosso Brasil e oportunizar uma reflexão e socialização de informação e expriências que otimizam a abordagem anti-racista no interior das escolas e sociedade.
As festividades fazem parte do calendário escolar devido a implementação da lei 10.639/03 e 11.645/08, que torna obrigatório o ensino da hitória e cultura afro-brasileira nas escolas. Tendo como objetivo principal mostrar a importância da Cultura Negra para a sociedade.


Aluna da Escola Municipal Dom Helvécio é vencedora do Concurso Tempos de Escola - 2010


No dia 18 de novembro, realizou-se na Quadra Poliesportiva "João Antônio Bilheiro" a entrega dos prêmios aos vencedores do Concurso Tempos de Escola, promovido pelo Instituto Votorantim em parceria com o Ministério da educação e Cultura e Canal Futura. O concurso contou nesta segunda edição com 692 redações inscritas, vindas de 30 municípios integrantes do Projeto Parceria Votorantim pela Educação. Desde total, foram selecionados 25 vencedores do ensino fundamental e 11 do ensino médio. Além dos dois ganhadores na categoria nacional.
A aluna Wanderléia Cardoso - 9º ano, da Escola Municipal Dom Helvécio - Dores da Vitória - foi uma das premiadas com Certificado, MP4 e livros. A professora Maria Aparecida Reis Neves também foi contemplada com um Kit cultural por ter sido orientadora da aluna vencedora da Escola Municipal Dom Helvécio.
Confira toda a premiação visitando o blog da Secretaria Municipal de Educação: smeducacaomirai.blogspot.com

Conheça a redação da aluna Vanderléia

Uma presença definitiva

Numa conversa entre mãe e filha, em uma tarde ensolarada, minha mãe me contou da professora que marcou sua vida escolar. O espaço principal era “Escola Municipal João Carvalho”, uma escola da rede pública em Silveira Carvalho.
Leila Arguette Furlani. Nunca esquecera desse nome. Dona Leila, assim como gostava de ser chamada, foi a professora que a minha mãe mais admirava pela sua maneira dinâmica e criativa de ensinar. Ela lecionava todos os tipos de matéria. Porém, minha mãe gostava mais de Português. Cursava a 2ª série, hoje 3º ano.
Era uma senhora de mais ou menos 35 anos. Uma mulher que surpreendeu os alunos logo no primeiro dia de aula. Sua fisionomia era encantadora, com uma voz macia e suave que facilitava ainda mais a aprendizagem. Ela tinha cabelos castanhos claros e aparentava bastante nova.
Dona Leila era muito carinhosa com os alunos, fazendo com que eles aprendessem o máximo possível. Era incapaz de ferir alguém com palavras grosseiras. Por isso, todos os alunos amavam aquela professora. Parecia que tinha uma técnica para dar aula. Quando entrava em sala, todos se acomodavam em seus lugares e esperavam por uma daquelas histórias fantásticas que ela contava. Quando se aproximava o final da aula, os alunos guardavam seus cadernos rapidamente para que a professora pudesse contar outra história.
Foi assim até a 3ª série, atual 4º ano. Depois, minha mãe foi obrigada a abandonar os estudos para trabalhar e, consequentemente, ajudar no sustento da família. Dona Leila ficou muito triste e minha mãe também. Foi a pior despedida de sua vida escolar. O tempo passou e elas não se viram mais. Ficou só na lembrança, na memória de minha mãe.
Após esta agradável conversa com minha mãe, aprendi que há pessoas que serão definitivas na vida da gente. E o melhor de tudo é saber que, mesmo depois de tantos anos distantes, elas continuarão com a gente, impregnadas em nossas memórias. É como se o tempo não tivesse força o suficiente para arrancá-las de nossas memórias.